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A minha vida dava uma série...

(qualquer semelhança com outras realidades, é pura coincidência!)



Sexta-feira, 13.10.17

Adeus às chuchas do Diogo

Um processo complicado que requer muita paciência, o de deixar a chucha!
Durante 2 anos e meio ela serviu de "bengala" para o Diogo, em alturas difíceis de ultrapassar, momentos de angústia, de tristeza, de tédio, de dor...qualquer sentimento negativo, lá estava ela pronta para o acalmar. Além da mão da mamã, claro, que também nunca lha faltou.
Já há algum tempo que era algo que me deixava um pouco preocupada. Costumo pensar com antecedência nos problemas que poderão surgir daqui a um ano p.ex., com a entrada do Diogo no jardim de infância, que tenho quase a certeza que irá ser dramática, porque é muito apegado a mim...o facto de além de ter que passar pelo sofrimento de deixar a saia da mãe, ter que deixar a chucha, porque não ía para o JI com ela na boca! E comecei a perceber que já era difícil para ele passar momentos agradáveis sem a presença constante da chucha na boca, já estava agarrado demais a ela.
É verdade que ficava tão fofinho e meiguinho, agarradinho a mim e a ela, muito sossegadinho e lindinho, o meu bebé...é tudo verdade! Não vou mentir!

Mas uma mãe tem que se impôr, tem que pensar no que realmente é melhor para os seus filhos, para o seu futuro, para o seu crescimento, para o seu desenvolvimento e para se fazerem à vida, mesmo que custe um pouco para eles no início, enfim, fora com a chucha!!!
E pronto, foi assim que a irmã lhe tirou a chucha, sem eu saber, porque já tinha tentado à minha frente e eu sempre lhe dizia "vá, dá-lhe lá a chucha coitadinho, não o deixes chorar" e lhe disse que o cão a tinha levado. 
Deixei passar umas horas, ouvi as palavras sábias da minha filha "não lhe dês, mesmo que ele te peça", chegou à noite, choramingou, falei no cão novamente (atenção, nada contra o cão, nada pessoal) para relembrá-lo que tinha levado todas as chuchas...nos dias seguintes teve ataques de ansiedade, depois já só pedia para a sesta, depois só à noite para dormir...mas resistimos! 
Nada de chuchas à vista, 6 dias se passaram e ontem foi o primeiro dia e noite em que não choramingou a pedinchar por ela.
Estou orgulhosa do Diogo, de mim e da minha filha que nos incentivou para levarmos este processo adiante e até ao fim, sinto-me feliz e realizada, porque sei que foi uma mudança para melhor, e quando for para entrar no jardim de infância, é menos um motivo para ele sofrer.
Hoje vejo o Diogo mais animado, mais alegre, mais falador e sinto-o mais livre que nem um passarinho.
As "poucas chuchas" que sobraram, e que o cão afinal não as levou, vou guardá-las, para um dia te pedir desculpa por te ter mentido, e perceberes que apenas o fiz para teu bem.  

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por Patrícia Madeira às 11:38



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