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(qualquer semelhança com outras realidades, é pura coincidência!)
ao Cinema! Não gostei nada porque o meu pensamento esteve sempre distante e não prestei atenção nenhuma ao filme.
Mais uma vez o Duarte tinha perdido o seu cão de peluche, e mais uma vez eu é que fiquei desolada com o acontecimento.
O que senti foi o mesmo quando o Duarte deixou de usar a chucha...admito, custa-me a aceitar que ele esteja a crescer.
Era tão fofinho quando usava chucha e enrolava o cabelo todo ternurento, era tão fofinho quando andava com o cachorrinho para um lado e para o outro sem o largar nem perder de vista.
Assim que me sentei na sala de cinema dei por falta do cão, o Francisco saíu e foi procurá-lo na loja onde tínhamos feito compras, perguntou às senhoras da loja e nada...confesso que até as lágrimas me vieram aos olhos (e o Duarte na maior).
Saímos do filme, fui eu procurar na loja e nada...demos umas voltas ao centro comercial, fomos jantar e a M.Inês vem com a conversa de que o Duarte devia ter deixado o cão no lugar onde estavam as meias na loja...e lá foi o pai novamente verificar, mas voltou de mãos a abanar.
Ficamos ali mais um bocado a lamentarmos o facto de o termos perdido para sempre, e o Francisco às tantas diz-me para ir eu à loja e perguntar por ele à senhora que estava na caixa, porque não queria estar outra vez a chateá-la, podia ser que entretanto o tivessem encontrado...e lá fui eu, perguntei sem esperança nenhuma e de repente vejo-a a estender o braço por detrás da caixa registadora e lá estava o cão com aquele ar de abandonado. Tinham-no encontrado no lugar das meias!
Graças à lembrança da M.Inês (algo inédito) e à persistência do pai, mais uma vez conseguimos resgatar o cão.
Garanto que não haverá um terceiro abandono deste cachorrinho, até porque nunca mais ele voltará a sair de casa!