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A minha vida dava uma série...

(qualquer semelhança com outras realidades, é pura coincidência!)


Quarta-feira, 06.06.12

Semana desesperante

SOCORRO!!! Sou uma dona de casa desesperada e uma mãe à beira de um ataque de nervos!

Esta semana parece não ter fim, os meus dois filhos com as pilhas carregadíssimas, em casa o dia todo, porque a M.Inês não tem Jardim de Infância, e esta minha dor nas costas que não há maneira de passar...

Só me resta ficar de braços cruzados a assistir no camarote ao declíneo catastrófico do meu império.

E não são só as tarefas domésticas que estão a ser adiadas, também uma das minhas actividades extra-currículares foi cancelada, a minha tão desejada caminhada ao fim do dia...tão bem que me sabia agora...

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por Patrícia Madeira às 09:23

Segunda-feira, 04.06.12

Feira do Ribatejo (ou da Agicultura)

Dói-me muito admitir isto (e dói-me literalmente), mas nem o Duarte é mais bebé de colo, nem eu estou a caminhar para nova!

A confirmação deu-se ontem, numa ída com a família á Feira do Ribatejo.

Estava tudo a correr dentro da normalidade, para grande contentamento da M.Inês e do Duarte…eram os balões oferecidos, os rebuçados, os folhetos disto e daquilo, os salames de chocolate, os jogos tradicionais, os apertos de pescoço do Duarte ás codornizes, a insistência da M.Inês para ir ao carrocel, ao insuflável, aqui e acolá...a compra de mais umas bóinas ribatejanas, os cavalos, as vacas, as cabras, as galinhas…

Até que, como também já é habitual, o Duarte manifestou-se: “mãe estou canchado”, repetia ele insistentemente e agarrado á minha perna que nem uma lapa.

A TVI estava lá em directo, e nós a assistirmos ao espectáculo…de facto, até pode ter sido filmado o momento em que uma mãe, com todas as suas boas intenções, pegou ao colo o seu lindo filho (de 18 quilos) e dançou com ele, durante largos minutos, alegremente ao som de uma música pimba, bem animada e engraçada.

Mas o que não teve muito graça foi o que veio a seguir, quando coloquei o Duarte no chão e comecei a sentir uma dor infernal no fundo das costas. Para mim, o dia tinha acabado ali, mas ainda tive que aguentar mais um bocadinho, e mudar a fralda ao Duarte na relva (sim, ele ainda usa fralda, mas isso dava outra série), foi tarefa dolorosa de suportar!

E ao fim de mais uns quantos “ai dói-me tanto”, lá fomos nós embora. Levar os quatro balões dos meus filhos e o saquinho de tremoços até ao carro foi um peso brutal e doloroso de carregar. E já em casa, a noite parecia não ter fim, depois de um duche bem quente, umas massagens com Picalm, uns comprimidos Adalgur, e um saco de água quente lá no sítio, nada me acalmava. Não tive posição possível que me fizesse sentir confortável com a maldita dor. E hoje continuam os "ais"...

A próxima vez que o Duarte me disser “estou canchado”, vou fingir que nem ouvi, os cavalos que carreguem com ele!

 
                                                                                                         
                                                                                                               
                                                                                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                        

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por Patrícia Madeira às 11:11


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